AFRICA
África Negra é uma expressão em desuso: uma relíquia dos tempos do tráfico negreiro e das teorias racistas. No seu lugar, para fazer referância ao conjunto heterogêneo de sociedades e culturas que desenvolveram-se ao sul do Saara, utiliza-se a expressão Africa Subsaariana.
O tráfico negreiro
Os traficantes europeus ou árabes raramente se aventuravam na captura de negros no interior da África. Como regra, os africanos eram capturados por outros africanos, para serem vendidos nos portos aos grandes traficantes exportadores. O negócio do tráfico desenvolveu tentáculos e ramificações nas sociedades africanas, tornando´se uma fonte de rendas extraordinárias para as chefias de reinos e os clãs que se dedicavam à captura. Formaram-se reinos negreiros, que se envolviam em conflitos pelo controle sobre zonas de captura e rotas de tráficos.
Até meados do século XIX, quando finalmente extinguiu o tráfico, cerca de 15 melhões de africanos foram capturados e transferidos por negociantes árabes e europeus. As vítimas, na sua maioria eram jovens do sexo masculino. Do ponto de vista social, o comércio de escravos desestruturou familias, clãs e tribos. Do ponto de vista demográfico, provocou uma verdadeira sangria, impedindo o crescimento populacional africano nos anos de 1650 a 1850.
Bibliografia: Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil / Demétrio Magnoli, Regina Araújo; Comunicação cartografica Marcello Martinelli. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2005.
O tráfico negreiro
Os traficantes europeus ou árabes raramente se aventuravam na captura de negros no interior da África. Como regra, os africanos eram capturados por outros africanos, para serem vendidos nos portos aos grandes traficantes exportadores. O negócio do tráfico desenvolveu tentáculos e ramificações nas sociedades africanas, tornando´se uma fonte de rendas extraordinárias para as chefias de reinos e os clãs que se dedicavam à captura. Formaram-se reinos negreiros, que se envolviam em conflitos pelo controle sobre zonas de captura e rotas de tráficos.
Até meados do século XIX, quando finalmente extinguiu o tráfico, cerca de 15 melhões de africanos foram capturados e transferidos por negociantes árabes e europeus. As vítimas, na sua maioria eram jovens do sexo masculino. Do ponto de vista social, o comércio de escravos desestruturou familias, clãs e tribos. Do ponto de vista demográfico, provocou uma verdadeira sangria, impedindo o crescimento populacional africano nos anos de 1650 a 1850.
Bibliografia: Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil / Demétrio Magnoli, Regina Araújo; Comunicação cartografica Marcello Martinelli. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2005.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir