Africa
Resumão/geografia: A África esquartejada
MÁRCIO MASATOSHI KONDO
especial para a Folha de S.Paulo
Quando olhamos para o mapa-múndi, notamos que o continente africano ocupa uma posição singular: atravessado pelo meridiano de Greenwich e pela linha do Equador, surge como o centro do mundo. Aparente berço da humanidade, a África, tal qual uma mãe, tem de purgar silenciosamente todos os desmandos do "Homo superior".
Fornecedora da mão-de-obra que enriqueceu a Europa, paradoxalmente foi esquartejada na Conferência de Berlim (1884-85): constituiu-se em 53 países separados por fronteiras artificiais, com incontáveis grupos etno-culturais que tiveram sua coexistência, nem sempre pacífica, e seus modos de vida destruídos em nome do progresso.
Não bastasse o quadro natural adverso (1/3 de áreas desérticas e em expansão e florestas impenetráveis), a África é vítima do seu passado: possui o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o maior IPH (Índice de Pobreza Humana) do mundo, ou seja, o menor PIB per capita, a menor taxa de urbanização, as maiores taxas de analfabetismo, de subnutrição, de natalidade, de mortalidade, de mortalidade infantil e de crescimento demográfico).
Além disso, convive com as doenças e a fome (na Somália, na Etiópia e no Sudão) e as guerras civis em Angola, Serra Leoa, Burundi, Ruanda e na República Democrática do Congo (ex-Zaire) e de fronteira (Chifre da África).
Sua economia, primário-exportadora, assegura o desenvolvimento, ainda que reduzido, de poucos países (Líbia, Egito, Marrocos, Tunísia, Zimbábue e África do Sul).
A maioria das nações vive da economia de subsistência, da plantation, quando não adoece ou passa fome.
Por ter mercado consumidor escasso, a África não pode participar do mundo globalizado, para o qual, não passa do lar de Tarzan e merece ser castigada, pois ousou sonhar com a liberdade após a "civilizada" 2ª Guerra Mundial. Seu lugar é apenas nos mapas.
Não bastasse isso, há duas décadas, a África da fome, das guerras e dos refugiados morre lentamente, vítima da AIDS. Mais de 23 milhões de casos numa população de 760 milhões de pessoas.
Nos 16 países em que mais de 10% da população está infectada (36% em Botsuana, 25% no Zimbábue e na Suazilândia, 20% na África do Sul e em Zâmbia), o HIV matará cerca de 80% dos adultos.
A malthusiana omissão mundial é tão inquietante quanto a cínica "solidariedaids". A sensação de que a humanidade é matricida é desoladora. Ainda mais quando os jogadores de futebol de Camarões nos dão um exemplo da infinita alegria que é o ato de viver.
especial para a Folha de S.Paulo
Quando olhamos para o mapa-múndi, notamos que o continente africano ocupa uma posição singular: atravessado pelo meridiano de Greenwich e pela linha do Equador, surge como o centro do mundo. Aparente berço da humanidade, a África, tal qual uma mãe, tem de purgar silenciosamente todos os desmandos do "Homo superior".
Fornecedora da mão-de-obra que enriqueceu a Europa, paradoxalmente foi esquartejada na Conferência de Berlim (1884-85): constituiu-se em 53 países separados por fronteiras artificiais, com incontáveis grupos etno-culturais que tiveram sua coexistência, nem sempre pacífica, e seus modos de vida destruídos em nome do progresso.
Não bastasse o quadro natural adverso (1/3 de áreas desérticas e em expansão e florestas impenetráveis), a África é vítima do seu passado: possui o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o maior IPH (Índice de Pobreza Humana) do mundo, ou seja, o menor PIB per capita, a menor taxa de urbanização, as maiores taxas de analfabetismo, de subnutrição, de natalidade, de mortalidade, de mortalidade infantil e de crescimento demográfico).
Além disso, convive com as doenças e a fome (na Somália, na Etiópia e no Sudão) e as guerras civis em Angola, Serra Leoa, Burundi, Ruanda e na República Democrática do Congo (ex-Zaire) e de fronteira (Chifre da África).
Sua economia, primário-exportadora, assegura o desenvolvimento, ainda que reduzido, de poucos países (Líbia, Egito, Marrocos, Tunísia, Zimbábue e África do Sul).
A maioria das nações vive da economia de subsistência, da plantation, quando não adoece ou passa fome.
Por ter mercado consumidor escasso, a África não pode participar do mundo globalizado, para o qual, não passa do lar de Tarzan e merece ser castigada, pois ousou sonhar com a liberdade após a "civilizada" 2ª Guerra Mundial. Seu lugar é apenas nos mapas.
Não bastasse isso, há duas décadas, a África da fome, das guerras e dos refugiados morre lentamente, vítima da AIDS. Mais de 23 milhões de casos numa população de 760 milhões de pessoas.
Nos 16 países em que mais de 10% da população está infectada (36% em Botsuana, 25% no Zimbábue e na Suazilândia, 20% na África do Sul e em Zâmbia), o HIV matará cerca de 80% dos adultos.
A malthusiana omissão mundial é tão inquietante quanto a cínica "solidariedaids". A sensação de que a humanidade é matricida é desoladora. Ainda mais quando os jogadores de futebol de Camarões nos dão um exemplo da infinita alegria que é o ato de viver.
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A partir dos vídeos e da leitura deste texto e elaborar um comentário sobre a África.
A partir da leitura do texto e do vídeo que assistimos podemos perceber que a situação dos africanos é muito triste, pois vivem em situações precárias,passam fome,o local onde vivem existem muitas doenças,o índice de sobrevivência deles é muito pequeno, mas nem por isso deixam de ser felizes pois passam alegria a nós ao ouvirem fala do Brasil ficam todos contente temos toda certeza que isso serve de lição para nós brasileiros.
ResponderExcluirNome:Ana Flávia, Camila, Daiane.
Apesar da África ser conhecida como a mãe da humanidade ela sofre com muitos problemas, entre os quais a pobreza, a fome e as doenças.
ResponderExcluirUmas das doenças principais que atinge a África é a AIDS que afeta 18 em cada 100 habitantes.
Sua economia é muito escassa o que a impede de fazer parte dos paises globalizados, uns dos fatores que influenciam no seu baixo desenvolvimento são: altas taxas de analfabetismo, de mortalidade infantil e elevadas taxas de desemprego.
Mas apesar de todas as dificuldades o povo africano estão sempre dispostos a lutar por uma vida melhor, sempre com um sorriso no rosto.
alunas: Cassiéli, Érika e Laura.
A ÁFRICA É UM PAIS QUE PRECISA DE APOIO PRINCIPALMENTE SUA POPULAÇÃO OS AFRICANOS POBRES VIVEM NA MISÉRIA E O GOVERNO NÃO FAZ NADA PRA MUDAR ESSA REALIDADE. OS PAÍSES MAIS RICOS QUE "AJUDAM" A ÁFRICA DEVERIAM DAR EMPREGO PARA OS AFRICANOS E NÃO LEVAR MÃO DE OBRA DE SEUS PRÓPRIOS PAÍSES POIS ASSIM ELES SÓ ESTÃO AJUDANDO A SI MESMO E NÃO AOS AFRICANOS QUE SÃO QUEM MAIS PRECISAM DE AJUDA!!!!!!!!! PAULINHA ALVES 3ºANO ENSINO MÉDIO INOVADOR ESCOLA ESTADUAL GUAICURU
ResponderExcluirANAURILANDIA-MS
A África só era importante para os outros continentes quando oferecia lucros, como mão de obra barata e tinha suas riquezas .Agora depois de ter tirado tudo que podiam das suas riquezas, não tão nem ai para a situação precária que ela esta.Alto nível de pobreza, desemprego, mortalidade, analfabetismo.África foi por muito tempo colônia, a maioria dos seus países tem muito pouco tempo de independência, lutaram tanto para isso e agora que conseguiram os outros continentes consideram ela, como apenas um pedaço de terra no mapa.
ResponderExcluirApesar de toda essa situação a sua população não perde as esperanças de uma vida melhor, sempre com um sorriso no rosto.Buscando mostrar que eles são capazes, como ocorreu na Copa do Mundo,fizeram um belo espetáculo e encantaram o mundo como sua alegria e suas belezas.
Em poucos casos como em Luanda, esta havendo um grande investimento do Japão, com a implantação de muitas indústrias, mesmo trazendo mão de obra de fora, gera varios empregos para a população local.Mesmo com isso esse crescimento na chega a todas as aréas de Loanda, o centro tem grandes mudanças, mas a parte mais pobre, continua sofrendo com os problemas, como a fome, desemprego .Algo que está acabando com a população Africana é a quantidade de pessoas doentes, infectados principalmente pela Aids e pela Cólera,as mais afetadas são as mulheres, tanto que em campos de refugiados, dormem separadas para evitar os estrupos.As crianças morrem principalmente por desnutrição, Por esses motivos a expectativa de vida lá é muito baixa , na média de 37 anos.
O mundo poderia parar de pensar só no seu próprio lucro e lembrar de ajudar aqueles que um dia lutaram e deram a vida por seus países, e que deu uma maneira ou de outras todos nos descendemos dos Africanos.
Amanda e Eloara- 3º ano do ensino médio- Guaicuru
professor eu não gritei com você eu te adoruuuuuu
ResponderExcluirPAULINHA ALVES
SEM PRECONCEITOS TODOS SÃO IGUAIS
ResponderExcluirquando ouvimos falar da africa logo imagimos um pais rico em economia mais possui o pior idh e muita pobreza e com maiores taxas de analfabetismo;desubnutricao. alem disso covive com as doencas e a fome; e as guerras civis.
ResponderExcluira sua economia e o que assegura o desenvolvimento do pais. hoje o pais esta melhorando com ajuda de muitos brasileiros que vive na africa.
madalena
A África é um que precisa urgentemente de ajuda, principalmente ajuda financeira dos países desenvolvidos.
ResponderExcluirOs países desenvolvidos precisam 'focar' na África, para ajudar as pessoas que realmente precisam de AJUDA!
Grazy 3º Ano do Ensino Médio
Escola Estadual Guaicuru
luiz fernando aluno do 8ano a água é um bem para nós. porgue bebemos. nois desperdice a água,nem uma gota se guer.
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